Em mais uma colaboração com a Leya, temos para te oferecer oito obras desta casa editorial...
Mary Shelley começou a escrever "Frankenstein" quando tinha apenas dezoito anos. Simultaneamente um thriller gótico, um romance apaixonado e um conto de advertência sobre os perigos da ciência, Frankenstein conta a história do estudante de ciências Victor Frankenstein. Obcecado em descobrir a origem da vida e conseguindo animar matéria inerte, Frankenstein monta um ser humano a partir de partes do corpo roubadas; porém, ao trazê-lo à vida, recua horrorizado ante a fealdade da criatura.
Atormentada pelo isolamento e pela solidão, a criatura outrora inocente vira-se para o mal e desencadeia uma campanha de vingança assassina contra o seu criador, Frankenstein.
"Frankenstein", um bestseller instantâneo e um antepassado importante do terror e da ficção científica, não só conta uma história aterrorizante, como também suscita perguntas profundas e perturbadoras sobre a própria natureza da vida e o lugar da humanidade no cosmos: o que significa ser humano? Quais são as responsabilidades que temos uns com os outros? Até onde podemos ir na manipulação da Natureza? Na nossa época, cheia de notícias sobre a engenharia genética, doação de órgãos e bio-terrorismo, estas questões são mais relevantes do que nunca.
«Os Tambores de Outono» tem início na Escócia, num ancestral círculo de pedras de Craig na Dun. Ali, uma porta abre-se para um grupo restrito, podendo levá-los para o passado – ou para a sepultura. Claire Randall sobreviveu à passagem, não uma mas duas vezes. A sua primeira viagem no tempo levou-a para os braços de Jamie Fraser, um bravo guerreiro escocês do século XVIII que tinha por ela um amor que se tornou lenda – um conto trágico de paixão que teve o seu fim quando Claire voltou ao presente carregando no ventre uma filha dele.
A sua segunda viagem, duas décadas depois, voltou a uni-los na América colonial. Mas Claire deixou alguém para trás no século XX… A sua filha Brianna. Agora Brianna faz uma perturbadora descoberta que volta a levá-la para o círculo de pedras e para um aterrador salto para o desconhecido. Na busca da mãe e do pai que nunca conheceu, arrisca o seu próprio futuro ao tentar mudar a história… Para salvar as suas vidas. Mas quando Brianna mergulha no desconhecido, um encontro inesperado pode amarrá-la para sempre no passado… Ou levá-la para o lugar onde deveria estar, onde pertence o seu coração…
Filho de pai sírio e mãe francesa, conta-nos a sua infância e juventude em pleno Médio Oriente.
No primeiro volume, publicado pela Teorema em 2015, o pequeno Riad relata-nos a sua história no período 1978-1984, altura em que viveu entre a Líbia, a França e a Síria.
Neste 2º volume, que cobre o primeiro ano de escola na Síria (1984-1985), o autor e protagonista aprende a ler e escrever em árabe, descobre a família do seu pai e, apesar dos seus cabelos loiros e de duas semanas de férias em França com a mãe, esforça-se por se tornar um verdadeiro sírio e assim satisfazer o seu pai.
A vida campesina e a rudeza da escola em Ter Maaleh, as compras no mercado negro de Homs, os jantares em casa do tio, que é um general megalómano próximo do regime, os passeios na parte velha da cidade de Palmira: este segundo volume mergulha-nos no dia-a-dia alucinante da família Sattouf sob a ditadura de Hafez Al-Assad.
Ryo e Laama passam metade do tempo a sondar as entranhas da natureza, a outra metade a discutir a interpretação dos resultados. A ciência é uma esforçada leitura paralela, as coisas seguem o seu curso cego, imunes às interpelações. A natureza é um misterioso veículo em movimento deixando sacerdotes e cientistas em terra, ocupados ainda assim na tentativa de determinar o rumo da viagem! Volúvel até mais não, Ryo é a favor da deriva (concluída uma interpretação, apresta-se a abraçar uma outra). Isso exaspera Laama, mais consistente na obsessão de desnudar os fumos primordiais. ‘Não é no princípio que está o segredo!’, diz Ryo. ‘Tão-pouco no crescimento ou na viagem!’, responde Laama, para quem os dados desde há muito estão lançados. ‘Para ti o homem sábio repete o que dizia quando era criança!’, resmunga Ryo. ‘Para ti o homem sábio é uma criança!’, retorque Laama. Discutem, hoje, a água. Ou melhor, a falta dela, que aquilo que outrora era um pesado e líquido cordão não passa hoje de um tortuoso arabesco, um ralo e frágil cabelo de velho. No fundo, repetem sempre a mesma discussão.
Depois de fugir aos militares da República em Los Angeles, June e Day chegam a Las Vegas no momento em que algo inesperado acontece: o Elector Primo morre, e o seu filho, Anden, assume o comando da nação. Com a República da América à beira do colapso, os dois unem-se ao grupo de rebeldes conhecidos como Patriotas.
Dispostos a ajudar Day a encontrar Eden, o seu irmão mais novo, e a levá-los em segurança até às Colónias, os Patriotas têm apenas uma condição: June e Day devem assassinar o novo Elector Primo. É-lhes dada a oportunidade de mudar a nação, de finalmente dar voz ao povo, que viveu demasiado tempo amordaçado. No entanto, quando June descobre que o actual Elector Primo não é o ditador que o pai fora, vê-se atormentada pelas suas escolhas. E se Anden significar um novo começo para todos? E se uma revolução for mais do que simplesmente perda e vingança, fúria e sangue? E se os Patriotas estiverem errados?
Este livro resulta de um desafio feito a oito autores portugueses para que explorassem as fronteiras múltiplas e ténues que definem a saúde psicológica e o que dela nos afasta. Em estilos muito diferentes, um leque extraordinário de escritores brinda-nos com textos que mostram como qualquer um de nós pode viver momentos difíceis e precisar de ajuda.
Estas são histórias de perda, solidão, fraqueza e delírio, mas também de esperança e humanidade. São relatos de gente que podíamos conhecer e talvez conheçamos, histórias íntimas e ricas de homens e mulheres como nós.
A área da saúde psicológica está ainda sujeita a muitos preconceitos, que dificultam a procura de ajuda profissional e estigmatizam quem sofre. Pretende-se com este livro combater esses preconceitos, despertar consciências e ajudar a encontrar uma saída.
Grande Prémio de Romance e Novela APE/ Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas 2013
Numa madrugada de 1934, um maço de cartas é lançado de um comboio em andamento por um homem que deixou uma história de amor interrompida e leva uma estilha cravada no coração. Na carruagem, além de Joaquim, viajam os revoltosos do golpe da Marinha Grande, feitos prisioneiros pela Polícia de Salazar, que cumprem a primeira etapa de uma viagem com destino a Cabo Verde, onde inaugurarão o campo de concentração do Tarrafal. Dessas cartas e da mulher a quem se dirigiam ouvirá falar muitos anos mais tarde Eugénia, a jornalista encarregada de entrevistar um dos últimos sobreviventes desse inferno africano e cuja vida, depois do primeiro encontro com Joaquim, nunca mais será a mesma.
Separados pelo tempo, pelo espaço, pelos continentes, pela malária e pelo arame farpado, os destinos de Joaquim e Eugénia tocar-se-ão, apesar de tudo, no pêlo de um gato sem nome que ambos afagam e na estranha cumplicidade com que partilham memórias insólitas, infâncias sombrias e amores decididamente impossíveis. "Que Importa a Fúria do Mar" é um romance de estreia com uma maturidade literária invulgar que coloca, frente a frente, duas gerações de um Portugal onde, às vezes, parece que pouco mudou.
Brilhante no desenho dos protagonistas e recorrendo a um estilo tão depressa lírico como despojado, a obra foi finalista do Prémio LeYa em 2012.
Descrito pelo duque de Nottetempo, seu contemporâneo, como «um brigão, um arruaceiro», o pintor Caravaggio passou uma curta temporada na Sicília em 1609, aguardando o indulto papal para um crime de sangue que cometera em Roma. Nesse período, pintou uma tela que ficaria conhecida por "A Adoração" e que esteve no Oratório de S. Lourenço, em Palermo, até ser roubada em 1969, ano em que nasceria Antonia Rei.
É essa mesma Antonia que, em 1992, testemunha um homicídio perpetrado pela máfia numa praça da cidade, onde é interrogada pelo comissário Salvatore Amato, que acaba por contactar alguns dias mais tarde. Mas não é curiosamente sobre o assassínio que lhe quer falar, antes sobre o roubo do famoso quadro.
Oscilando entre épocas afastadas no tempo, entre a história fascinante da pintura d’ "A Adoração" e a da investigação de Salvatore Amato num dos mais violentos períodos da acção da máfia, este romance recorre aos jogos de espelhos que Caravaggio usava nas suas pinturas para atrair ao mesmo vórtice de luz e trevas as vidas de um leque de personagens cativantes, mortas ou vivas, mas todas misteriosamente condenadas ao desencontro.
Feitas as apresentações, é chegada a altura de preencherem correctamente o formulário abaixo para se habilitarem a ganhar um destes livros.