Na nossa região, Natal é sinónimo de paz, decorações de todas as formas e feitios, pinheiro torto de tantas bolas, bolinhas e enfeites de todos os tamanhos, da luz ir abaixo com tanta coisa ligada ao mesmo tempo, de prendas para as crianças (e para os adultos também!), de "Jingle Bells" e todas as músicas de Natal, do presépio da Avenida dos Aliados, dos shoppings a abarrotar de gente, d'
"O Amor Acontece" e
"Sozinho em Casa" a passarem pela enésima vez nos canais do costume, da baixa da cidade impecavelmente enfeitada e com um trânsito caótico, do bacalhau regado a azeite, rabanadas, sonhos, aletria e bolo-rei , do jogo do Bingo e do farrapo velho no dia a seguir, da abertura dos presentes pela manhã e o histerismo dos mais pequenos, das meias da praxe, dos "Ferrero Rochers" e "Mon Chéris".
Natal equivale a gargalhadas, abraços a quem não vemos há muito tempo, ao desfile de pais natais nas ruas, a jogos de cartas e dominó com aquele familiar batoteiro que ganha sempre, a Monopólio, à mesa posta com a melhor toalha e melhor louça, às inevitáveis nódoas e respectivas discussões à mesa, ao arroz de polvo, leite-creme e pudim da avó, à tarte de noz que aquela tia que não sabe cozinhar teima em fazer (e que acaba invariavelmente intocado!), a fios de ovos e tronco de chocolate, a molotov, a risos de crianças e um cheiro pecaminoso a doçaria espalhado pela casa, a amor e espírito familiar.
Mas seja em que parte do mundo for, Natal é também sinónimo de partilha, e por isso desafiamos-te a
dar a conhecer ao mundo as tuas próprias tradições, o que fazes na tua terra no dia mais especial do ano...
Basta ires a
Natal by Sim e seres o mais conciso e cativante possível.
Se postares até
domingo (20 de Novembro) e fores considerado o mais criativo, não só divides as tuas memórias com todos os portugueses, como também vês a tua história transformada numa curta-metragem pelo realizador em ascenção
Manuel Pureza.
De que é que ainda estás à espera?