Alzheimer.
Depois da gloriosa prestação de Julianne Moore em O MEU NOME É ALICE cremos que ninguém mais desconhece o seu significado.
No filme, que lhe valeu um Óscar de Melhor Actriz, Moore interpreta uma brilhante professora de Harvard que se vai perdendo dentro de um inescapável labirinto de esquecimentos... É uma película poderosíssima, que retrata de forma fidedigna o declínio rápido que a doença traz consigo, mas sem ceder a dramatismos desnecessários.
Sendo esta uma condição crónica e irreversível há que tentar suavizar o impacto que tem na vida dos doentes, porque numa primeira etapa estes encontram-se ainda lúcidos e plenamente conscientes do que se está a passar. Sei-o por experiência própria.
Perdi a pessoa que mais amava na vida para esta maldita doença. Tê-la perdido aos poucos não ajudou a amortecer o embate, muito pelo contrário. Foi extremamente doloroso assistir a uma "descida ao abismo", sem qualquer possibilidade de resgate.
A minha bisavó foi a pessoa mais corajosa que conheci. Inteligente, voluntariosa, destemida, moderna. Uma mulher à frente do seu tempo. Casou três vezes numa época em que era quase impensável uma mulher pedir o divórcio. Sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, à pobreza, à morte de um filho. Conquistou tudo o que teve, sem nunca se deixar esmorecer.
Era uma mulher encantadora, de cabelo preto e batom vermelho, que só sorria a quem lhe merecesse um sorriso. Eu tive direito a muitos. Não os suficientes...
Dada a actualidade da doença e estando ainda "Alice" bem presente na memória colectiva, unimo-nos ao Grupo Lidel para vos oferecer ALZHEIMER EM 50 QUESTÕES ESSENCIAIS, um guia prático que responde às questões mais prementes ao mesmo tempo que fornece valiosas dicas e conselhos acerca de como lidar com a doença (sabe mais sobre esta valiosa obra clicando AQUI).
Trailer de O MEU NOME É ALICE
