Há poucas coisas tão intensas como o primeiro amor.
A ânsia de se estar junto, a paixão incontrolável, aquelas tonturas, as borboletas no estômago e a fogosidade dos primeiros beijos não têm igual.
Depois temos o deslumbramento, os olhares, os sorrisos envergonhados, os bilhetinhos, as cartas de amor e o "vou amar-te para sempre", mesmo que dito num tom inaudível. Ou até mesmo com um "okay".
Recordo-me bem do meu primeiro amor: estava sentada num baloiço do parque de campismo quando o vi: alto, bonito, com um sorriso do tamanho do mundo.
Fiquei imediata, absoluta e irremediavelmente perdida de amores. Lembro-me que nem percebi bem o que estava a experienciar, mas ficava sem ar quando ele olhava para mim.
Creio que quando somos mais novos há toda uma maior predisposição para nos enamorarmos, para nos deixarmos seduzir por pequenos pormenores, para nos embevecermos e é por isso que o primeiro amor é tão memorável e tão especial. Porque nos sentimos imbatíveis, maiores e mais fortes, capazes de enfrentar o mundo inteiro.
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TERMINADO
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