domingo, 11 de março de 2012

REVIEW: "Extremamente Alto, Incrivelmente Perto"


FICHA TÉCNICA:
Realizador: Stephen Daldry
Actores: Thomas Horn, Tom Hanks, Sandra Bullock
Género: Drama/Aventura
Duração: 2 horas e 10 minutos

SINOPSE:
Após a morte do seu pai (Tom Hanks), uma das (muitas) vítimas dos atentados terroristas do 11 de Setembro, Oskar Schell (Thomas Horn) encontra uma misteriosa chave deixada por este, partindo numa singular aventura à descoberta da fechadura correspondente...

O VEREDICTO:
Centrado numa das maiores catástrofes da história recente, "Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" não é mais do que um drama sentimentalão, que raramente nos prende ao ecrã e que desaproveita o excelente elenco à disposição.
O estreante Thomas Horn, contrariamente a Asa Butterfield ("A Invenção de Hugo") ou Kodi Smit-McPhee ("A Estrada"), dois dos mais promissores pequenos actores da actualidade, não parece ter nascido com o dom da interpretação, raramente conseguindo criar empatia no espectador, sendo mesmo irritante e excessivamente artificial a transmitir a sua dor e angústia.
Quanto a Tom Hanks, Sandra Bullock, Viola Davis, Jeffrey Wright e John Goodman, conseguem (apenas) participações meritórias, o que se pode justificar pelo parco tempo de antena das suas personagens.
Já o nomeado ao Óscar Max von Sydow, sem transmitir qualquer palavra, tem, de longe, a melhor e mais tocante performance do filme. 
Só é pena que uma longa-metragem com tamanho potencial tenha o seu melhor momento apenas nos últimos minutos quando, após a decepcionante descoberta do significado da chave, há lugar a um pequeno e redentor twist, o qual confere alguns pontos extra à nova realização do britânico Stephen Daldry ("Billy Elliot"), salvando-a de cair na mediocridade.

NOTA (0 A 5):
2,5

2 comentários :

Miguel Pestana disse...

E eu que estava com latas expectativas em relação a o filme..

O LIVRO DEVE SER MELHOR, NAO?

Close Up! disse...

Não tivemos oportunidade de ler o livro por isso não te sabemos mesmo dizer, Miguel!
No entanto, lá está, as opiniões são relativas, já lemos testemunhos favoráveis ao filme, mas nós achamos o miúdo mesmo insolente...e sendo o principal, tem bastante influência no modo como vemos o filme...
O final é que está bem conseguido!