A nossa crítica: Amor ou amizade?
Aí está a questão em torno da qual este livro se desenvolve...
Se os nossos congéneres americanos têm bem patente que nunca se preferem as meninas aos nossos "irmãos" (amigos), o mesmo não se pode dizer da protagonista desta história.
Quando Rachel decide colocar-se em primeiro lugar ao invés do que acontecia até então, onde prioritarizava Darcy e colocava toda a sua vida à disposição dos seus caprichos, apercebe-se que não é nada fácil passar de boazinha a "cabra de serviço".
De leitura fácil, damos por nós a virar as páginas a uma velocidade supersónica tal a emoção de ler os relatos escritos na primeira pessoa. Claro que o facto da heroína ser de "carne e osso", com todas as virtudes e defeitos adjacentes, ao invés de uma imprestável sem personalidade e vontade própria, como muitos romances do género teimam ainda em nos impingir, ajuda à questão da empatia, sentindo-nos irresistível e magneticamente impelidos a torcer por Rachel, relativizando por completo o facto de ter dormido com o noivo da sua melhor amiga.
O veredicto?
Um romance light com piada.
RESPOSTA À QUESTÃO:
P: Qual a nacionalidade de Emily Giffin, a autora de "Até Que Ele Nos Separe"?
R: Norte-americana.
VENCEDORA:
Teresa Melo e Castro (Alfragide)
OS NOSSOS PARABÉNS!!!
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