domingo, 6 de novembro de 2011

REVIEW: "Sem Tempo"


FICHA TÉCNICA:
Realizador: Andrew Niccol
Actores: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy
Género: Thriller/ Ficção científica/ Acção
Duração: 1 hora e 50 minutos

SINOPSE:
Num futuro não muito distante, onde as pessoas param de envelhecer aos 25 anos tendo que comprar mais tempo para lá dessa data, Will Salas (Timberlake) vê a sorte bater-lhe à porta quando um playboy multimilionário lhe cede o (muito) tempo de vida que lhe resta.
Só que quando este comete suicídio, Will é obrigado a fugir das autoridades e de um grupo de malfeitores que querem os mais de 100 anos que este agora dispõe, raptando e apaixonando-se por uma jovem rica (Seyfried) pelo caminho...

O VEREDICTO:
Girando à volta do velho ditado "Tempo é dinheiro", o talentoso Andrew Niccol construiu, mais uma vez, um filme intenso, empolgante e tremendamente criativo, após os fantásticos "Gattaca", "S1m0ne" (atenção ao cameo da actriz Rachel Roberts, a protagonista desta longa-metragem) e "O Senhor da Guerra"
Justin Timberlake e Cillian Murphy mostram-se em grande forma, especialmente o primeiro, que parece ter deixado definitivamente para trás a carreira de cantor, tendo-se revelando uma excelente escolha para o papel do procurado Will Salas.
Como ponto negativo, apenas a pequena participação de Johnny Galecki, o conhecido Leonard da sitcom "A Teoria do Big Bang", no papel de Borel, o melhor amigo do herói, que merecia um tempo de antena bem maior.
Sempre de prego a fundo, "Sem Tempo" é uma excelente proposta para quem procura entretenimento com neurónios. 

NOTA (0 A 5):
4

7 comentários :

ArmPauloFerreira disse...

Puxa... que alta classificação! Já era filme que tinha interesse em ver e agora aumentou. Fixe!

Cátia Gomes disse...

*CONTÉM SPOILERS*

Desde já agradeço o convite ao Close Up.
Gostei bastante do filme. É um filme cheio de acção e inteligente. O argumento é muito bom. A ideia do tempo como moeda de troca está muito bem pensado. O filme pega mesmo no velho ditado "tempo é dinheiro", mas de uma forma bem dramática, uma vez que a falta deste tem uma pena muito pesada. A morte. O Justin Timberlake está muito bem. Claramente a melhorar nas suas performances como actor. Cillian Murphy está em grande, aliás, como sempre. E mesmo a Amanda Seyfried, que apesar de não ser grande actriz, creio que o papel e o visual modernista assentam-lhe muito bem. A ideia é boa.

No entanto, se o filme não fosse um blockbuster americano seria bem melhor. Há pormenores clichés perfeitamente dispensáveis. Os beijinhos em alturas críticas onde estes deviam estar a correr pelas suas vidas. Algumas piadas típicas para teens. Acho que o romance estraga um bocado o filme porque obriga-o a ir por caminhos dispensáveis e cheios de clichés. E aquela cena em que o carro onde estão ambos cai pela ribanceira, deixando-os desmaiados, está muito mal feita. De resto boas cenas de acção.
Saí satisfeita da sala de cinema. É um filme que dá o que pensar.

Close Up! disse...

Obrigado pelo feedback,Cátia! :)

Lili disse...

‎'Sem Tempo' - um filme a não perder, ★★★★★... Tal como toda a Equipa Close Up! Parabéns pela vossa imparcialidade e preocupação com os fãs! Eu sou a prova de que um fã para vocês é realmente importante, e não significa apenas mais um like! Por isso continuem esse exímio trabalho e eu continuarei vossa fã e recomendarei, hoje mais do que nunca :) Obrigada!

Close Up! disse...

De facto o filme é excelente!
Nós também adorámos!
:)

Umbelina Barros Lima disse...

Sem sombra de dúvida que "Tempo é dinheiro" e, neste filme, esta máxima é mesmo levada ao pé da letra! Fiquei algo desapontada - não sei porquê, mas estava à espera de mais! Referências como Bonnie & Clyde são óbvias, assim como a moeda nº 1 do Tio Patinhas. Pelo meio, um cheirinho de Robin Hood, uma figura que tanta falta faz nos tempos actuais. Enfim, a história de sempre... Os ricos de um lado e os pobres, oprimidos e votados a uma vida miserável e com os dias contados, do outro. Faltou originalidade... Como diria Lavoisier "... nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."

ArmPauloFerreira disse...

Gostei do “In Time”, até o classifiquei por 7/10 (BOM) na altura (fui agora rever a pontuação no FilmAffinity).
Anarquia na luta contra o “sistema” num sci-fi com estilo “Bonnie & Clyde”.
Acho, logo a começar, a premissa um ponto alto do filme, mesmo que o argumento tenha sido mais desenvolvido como se de um videogame se tratasse, o filme não deixa de apontar conceitos muito curiosos e achei inteligentes digo-o, sobre a sociedade e fazer as suas criticas sociais em modo de entretenimento. É uma sociedade que deixou de envelhecer apartir dos 25 anos e onde o dinheiro deixou de existir. É uma sociedade que “cultiva” a perseguição da conquista do tempo, digamos que a imortalidade (num detalhe invulgar verificamos a irradicação dos problemas da estética feminina – aqui avós, mães e filhas aparentam todas 25 anos de vida). Toda a gente morre como jovens, logo como distinguir quem é jovem dos idosos? – as pistas do filme são interessantes. Gostei de tudo e funciona como um óptimo entretenimento, que não é oco e faz pensar!