quinta-feira, 2 de abril de 2015

Manoel de Oliveira (1908-2015)


É com muita tristeza e pesar que informamos que Manoel de Oliveira, o cineasta mais velho do mundo, faleceu esta madrugada em sua casa.
Um dos nomes mais importantes e dinâmicos do cinema mundial, o realizador nascido na freguesia de Cedofeita, no Porto, era o único no activo que teve a honra de assistir às passagens do cinema mudo para o sonoro e do preto e branco para o cinema a cores.
Na sua filmografia, que teve início no longínquo ano de 1931 com a curta-metragem documental "Douro, Faina Fluvial" (1931), constam títulos tão marcantes quanto "Aniki Bóbó" (1942), "Os Canibais (1988), "Non, ou a Vã Glória de Mandar" (1990), "A Divina Comédia" (1991), "Vale Abraão" (1993), "Inquietude" (1998), "Vou para Casa" (2001), "Belle Toujours" (2006) e "Singularidades de Uma Loira" (2009), os quais lhe valerem um justo reconhecimento à escala global e prémios tão importantes quanto a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza ou o Urso de Ouro no Festival de Berlim.
Tinha 106 anos.

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