quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Os Nossos Filmes Preferidos de 2014

Como sabem, a equipa do Close Up! é bastante extensa: temos o Pedro (eu!), a Diana... e é tudo!
Apesar das nossas diferenças (eu sou tímido, ela não; eu sou um tipo medianamente culto, ela é uma espécia de Sheldon Cooper da Invicta, e por aí fora...), temos gostos muito semelhantes em termos cinematográficos.
Porém, e contrariando a norma, desta vez não chegamos a um consenso quanto aos filmes que mais nos marcaram no ano corrente. Houve até uma enorme discussão sobre este tema aqui em casa (com direito a alguns "carinhos" mais exasperados), o que nos levou a decidir que a lista de 2014 teria que ser alargada, passando a contar com 15 películas ao invés das habituais 10.
Antes de mostrarmos as nossas escolhas - as quais serão apresentadas por ordem alfabética - importa relembrar que podem igualmente revelar as vossas através da votação que continua a decorrer na barra lateral do blogue até ao final do dia de hoje.

Porquê? A química existente entre o duo protagonista - apesar da foto acima fazer transparecer o oposto - e o balanceamento perfeito entre o drama, o musical e a comédia fizeram com que o novo filme de John Lee Hancock ("The Blind Side - Um Sonho Possível") se tornasse logo em Janeiro - mês em que estreou nas nossas salas de cinema - num dos mais marcantes do ano que está prestes a terminar. 

BEGIN AGAIN - NUM OUTRO TOM (Diana e Pedro)
Porquê? A história de um executivo de uma editora discográfica caído em desgraça que decide gravar o álbum de estreia de uma talentosa cantora/compositora com o coração partido nas ruas de Nova Iorque trás consigo a melhor banda sonora do ano bem como duas interpretações sublimes a cabo de um alucinado e excêntrico Mark Ruffalo e de uma apaixonante e afinadíssima Keira Knightley.
Porquê? O filme mais sério da Marvel até ao momento resultou num excelente entretenimento carregadinho com algumas das mais espectaculares e trepidantes cenas de acção do ano. Chris Evans provou uma vez mais que o fato do Capitão América foi feito mesmo à sua medida e os manos Anthony e Joe Russo que o franchise está em (muito) boas mãos!

FÚRIA (Diana e Pedro)
Porquê? Um filme que "esmurra" repetidamente o espectador graças à forma como é dirigido por David Ayer: sem paninhos quentes e sem qualquer medo de chocar.

Porquê? O enredo absolutamente genial saído da mente de Gillian Flynn, uma Rosamund Pike absolutamente assombrosa e o facto de, apesar do seu tema marcadamente sombrio - o desaparecimento misterioso de uma mulher - ter a virtude de ser tremendamente divertido.

GRAND BUDAPEST HOTEL (Diana e Pedro)
Porquê? Os cenários exuberantes, os diálogos carregados de ironia, a formidável interpretação de Ralph Fiennes... Tudo, mas mesmo tudo assenta na perfeição na mais recente excentricidade de Wes Anderson.

Porquê? A aventura espacial de James Gunn não é apenas para os fãs de fitas de super-heróis, mas também para todos aqueles que gostam de um filme recheado de acção, piadas em catadupa, personagens completamente fora do comum (o guaxinim Rocket e a árvore (pouco) falante Groot são geniais) e uma banda sonora que nos faz regressar aos bons e velhos anos 80.

INTERSTELLAR (Pedro)
Porquê? Um épico ENORME, um filme tão complexo quanto belo, que nos faz pensar (e questionar) acerca do nosso futuro, das nossas escolhas, da vida, do amor... Uma longa-metragem completamente obrigatória, em que tudo é perfeito (o enredo, os actores, a trilha sonora, a fotografia, os magníficos efeitos especiais...) e que ganha, indubitavelmente, uma outra vida no escuro de uma sala de cinema!

Porquê? Uma longa, alucinante e desvairada viagem repleta de sexo, drogas e esquemas fraudulentos que assinala mais uma GIGANTESCA interpretação do injustiçado Leo DiCpario e mais um GRANDE filme no já assinalável currículo de Martin Scorsese.

LONE SURVIVOR - O SOBREVIVENTE (Diana e Pedro)
Porquê? Transposta para o grande ecrã por Peter Berg (sim, o responsável pelo muitíssimo criticado "Battleship - Batalha Naval"), a incrível história verídica de quatro soldados que lutam pela sua sobrevivência em território inimigo tem como grandes trunfos o realismo das suas cenas de acção bem como a tensão latente exibida praticamente desde o seu início e que é capaz de tirar o fôlego a qualquer espectador.

NIGHTCRAWLER - REPÓRTER NA NOITE (Diana e Pedro)
Porquê? Protagonizado por um Jake Gyllenhaal em grande forma (que não física) no papel do psicótico e ambicioso Lou Bloom, a estreia atrás das câmaras de Dan Gilroy resultou numa surpreendente e vibrante viagem até ao (chocante) mundo do jornalismo sensacionalista.

Porquê? Uma montanha russa de emoções fortes carregada de elaboradas sequências de acção que prova que, apesar de difícil, é possível uma sequela bater o original.

Porquê? Um elenco de peso e ao seu melhor nível - encabeçado pelas extraordinárias Meryl Streep e Julia Roberts - conduzem o espectador para um carrossel de emoções fortes ao qual é difícil ficar indiferente.

Porquê? Um filme maduro que se distingue pela sua simplicidade, por não cair em clichés típicos do género, pela importância que atribui ao amor e à esperança e pelos belíssimos desempenhos de Kate Winslet (sempre excelente!), Josh Brolin e Gattlin Griffith. 

Porquê? É uma película poderosíssima, uma adaptação fidedigna da obra que lhe deu origem, com momentos fortes e travos de humor, simbolismo e suspense. O seu único pecado é estar dividida em duas partes. Um ano é demasiado tempo para ver o resto...

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